Disciplina - Geografia

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Brasil: Divisão Regional do IBGE - 1940

A primeira divisão do território do Brasil em grandes regiões foi proposta em 1913, os "cinco brasis", para ser usada no ensino de Geografia. Os critérios utilizados para fazê-la foram físicos, já que a natureza era considerada duradoura e as atividades humanas, mutáveis. A divisão regional deveria ser baseada em critérios que resistissem por bastante tempo. Tal divisão demonstra uma preocupação muito grande em fortalecer a imagem do Brasil como uma nação, uma vez que a República havia sido proclamada há poucos anos, em 15 de novembro de 1889.</br></br>A divisão em grandes regiões proposta em 1913 influenciou estudos e pesquisas até a década de 1930. Nesse período, surgiram muitas divisões do território do Brasil, cada uma usando um critério diferente. Porém, em 1938, foi preciso escolher uma delas para fazer o Anuário Estatístico do Brasil, um documento que contém informações sobre a população, o território e o desenvolvimento da economia que é atualizado todos os anos. Mas, para organizar as informações, era necessário adotar uma divisão regional para o país. Então, a divisão usada pelo Ministério da Agricultura foi a escolhida.</br></br>Maranhão e Piauí foram incluídos na região Norte, junto com o território do Acre e os estados do Amazonas e do Pará. No Nordeste, ficavam Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Não existia a região Sudeste, mas, sim, uma região chamada Este, onde se localizavam os estados de Sergipe, Bahia e Espírito Santo. Na região Sul, estavam o Rio de Janeiro -- que, na época, era a capital do país -- e São Paulo. Além deles, ficavam na região Sul os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região Centro-Oeste não existia, mas, sim, a região chamada Centro, onde estavam Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Como a divisão proposta em 1913, esta organização do território brasileiro não era oficial.</br></br>Palavras-chave: Regionalização. Regiões. Brasil. Norte. Nordeste. Este. Centro. Sul. IBGE. Administração. Desenvolvimento. Políticas Públicas.

Fonte: www.sohistoria.com.br

A primeira divisão do território do Brasil em grandes regiões foi proposta em 1913, os "cinco brasis", para ser usada no ensino de Geografia. Os critérios utilizados para fazê-la foram físicos, já que a natureza era considerada duradoura e as atividades humanas, mutáveis. A divisão regional deveria ser baseada em critérios que resistissem por bastante tempo. Tal divisão demonstra uma preocupação muito grande em fortalecer a imagem do Brasil como uma nação, uma vez que a República havia sido proclamada há poucos anos, em 15 de novembro de 1889.

A divisão em grandes regiões proposta em 1913 influenciou estudos e pesquisas até a década de 1930. Nesse período, surgiram muitas divisões do território do Brasil, cada uma usando um critério diferente. Porém, em 1938, foi preciso escolher uma delas para fazer o Anuário Estatístico do Brasil, um documento que contém informações sobre a população, o território e o desenvolvimento da economia que é atualizado todos os anos. Mas, para organizar as informações, era necessário adotar uma divisão regional para o país. Então, a divisão usada pelo Ministério da Agricultura foi a escolhida.

Maranhão e Piauí foram incluídos na região Norte, junto com o território do Acre e os estados do Amazonas e do Pará. No Nordeste, ficavam Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Não existia a região Sudeste, mas, sim, uma região chamada Este, onde se localizavam os estados de Sergipe, Bahia e Espírito Santo. Na região Sul, estavam o Rio de Janeiro -- que, na época, era a capital do país -- e São Paulo. Além deles, ficavam na região Sul os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região Centro-Oeste não existia, mas, sim, a região chamada Centro, onde estavam Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Como a divisão proposta em 1913, esta organização do território brasileiro não era oficial.

Palavras-chave: Regionalização. Regiões. Brasil. Norte. Nordeste. Este. Centro. Sul. IBGE. Administração. Desenvolvimento. Políticas Públicas.