Disciplina - Geografia

Geografia

19/06/2013

Série de desastres naturais de 2012 deixaram 400 mil passando fome no Haiti, diz ONU

Por ONU

Uma sequência de desastres naturais ocorridos no Haiti em 2012 – como a tempestade tropical Isaac, o furacão Sandy e as secas desse ano – deixaram cerca de 400 mil pessoas em necessidade urgente de receber rações de comida.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) e a ONG local “Nutrição e Desenvolvimento” estão tentando ajudar as famílias mais prejudicadas com o financiamento recebido do Canadá para aliviar a situação haitiana.

As rações alimentares estão sendo distribuídas em escolas e centros de saúde. Mulheres grávidas e lactantes fazem fila para receber suprimentos alimentares de rápido preparo, cereais, açúcar e óleo. Já pais e alunos esperam obter biscoitos energéticos, feijão, óleo, açúcar e sal.

Esse é o caso de Louis Marie Michelle, 35 anos, mãe de Joseph e Pierre, ambos com 8 anos de idade, frequentadores da Escola Vila Esperança, na cidade de Ganthier. Seu marido não tem sido capaz de plantar qualquer alimento por causa da seca.

“Estamos em uma situação de emergência, o meu marido não pode cultivar qualquer alimento no jardim de casa”, disse. “Essas rações significam muito para nós, especialmente para as crianças”, acrescentou.

Embora tenha começado a chover de forma esporádica, as famílias não têm dinheiro para comprar novas sementes e cultivar os alimentos até a próxima colheita, em julho. A situação é crítica, especialmente neste momento em que o Haiti está se preparando para a temporada de furacões, que começa nesse mês e vai até novembro.

Em meio a todos esses problemas, o PMA está lutando para fornecer os alimentos à população haitiana. O programa da ONU tem apenas metade dos recursos necessários para preparar a ração completa, composta por arroz, feijão, açúcar, sal e barras nutritivas.

A agência precisa urgentemente de cerca de 17,2 milhões de dólares para cobrir o déficit imediato de suas operações no Haiti, caso contrário ficará sem estoque de alimentos em julho.

Esta notícia foi publicada no site www.onu.org.br em 18/06/2013. Todas as informações contidas são de responsabilidade do autor.
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